Para muitos, as expressões “dificuldade” e “transtorno” de aprendizagem têm o mesmo significado. Mas vale enfatizar que são dois problemas diferentes e que se manifestam e devem ser tratadas de maneiras distintas.
As dificuldades de aprendizagem, normalmente, estão relacionadas a fatores externos que acabam interferindo no processo do aprender do estudante, como a metodologia da escola e dos professores, a influência dos colegas…
Em contrapartida, os transtornos, normalmente, estão intrínsecos (internos) e fazem parte do aluno, pode ser desde imaturidade até uma disfunção neurológica, são muitos os fatores.
– Dislexia: primeiro é importante saber que não é uma doença nem deficiência, que independe da preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. O que ocorre é uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a escrita. A pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura; não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam.
– Disortografia: é um transtorno específico da grafia, especialmente da escrita cursiva. As letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras ficam caracterizados com muita frequência.
– Discalculia: dificuldade de aprender tudo o que está relacionado a números como: como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica.
– Dislalia: um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas. Podemos citar alguns casos: a troca de “porta” por “poita”; de “preto” por “peto”; de “barata” por “balata”;
– Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade: é um problema de desatenção com ou sem hiperatividade (quando a criança é agitada e não consegue parar quieta). Elas se machucam com mais frequência, não têm paciência, interrompem conversas…; Se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção)